Plástico: Reciclagem impulsiona logística reversa e economia circular

Indústrias, como a Maximu’s, estão cada vez mais conscientes de que o cuidado ambiental passa por reaproveitamento de material

O estudo The Global Plastics Outlook: Policy Scenarios to 2060 (“A Perspectiva Global do Plástico: Cenários de Políticas para 2060”, em tradução livre), divulgado em junho deste ano pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), traz uma projeção alarmante: a quantidade de material plástico produzida pode triplicar até 2060, com 50% dos resíduos descartados em aterros sanitários e menos de um quinto sendo reciclado no mundo.

De acordo com estudos recentes, mais de 320 milhões de toneladas de plásticos são produzidos anualmente em todo o mundo e grande parte dessa produção é descartada em locais inadequados. Estima-se que 94% do plástico é destinado a aterros sanitários ou liberados no meio ambiente natural, enquanto apenas 6% são destinados à reciclagem. Os dados preocupantes estão presentes no e-book Microplásticos nos ecossistemas: impactos e soluções, publicado em uma parceria entre o Instituto de Biociências (IB) e a Escola de Engenharia de Lorena (EEL), ambos da USP.

Em outro dado, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a informação é de que o Brasil reciclou cerca de 23% das embalagens plásticas em 2020. O plástico é tido como um dos principais vilões do meio ambiente, já que pode demorar mais de 400 anos para se desintegrar. Mas por mais difícil que possa parecer lidar com esse material, a logística reversa – retorno do material descartado à cadeia produtiva – é possível, basta ter um projeto e planejá-lo, afirma Marcio Grazino, diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, indústria instalada em Ribeirão Pires (SP) e que recicla todas as aparas plásticas de seu processo de fabricação.

A empresa adquiriu recentemente uma extrusora recicladora que recupera as sobras de material, com capacidade para reciclar 22 toneladas por mês. Com a aquisição, 100% dessas aparas voltam como matéria-prima para a fabricação de plástico bolha. “Percebo que muito se fala em separar corretamente os resíduos, como o plástico, mas pouco se faz ou, quando é feito, acontece de maneira inadequada, reservando esse material de qualquer maneira, contaminando-o e, aí, tornando-o inapropriado para o processo de reciclagem”, fala Grazino. “O plástico não é vilão, ele não chega aos rios e ao mar sozinho. O que falta é educação e pró-atividade sobre como lidar com ele”, acrescenta.

Os resíduos são transformados em resina de polietileno reciclado que pode dar origem ao filme de polietileno para produção de plástico bolha e outros itens de proteção. “Durável, reciclável e presente em mais de 95% da matriz industrial, o plástico é um material muito apto para a implementação da economia circular”, pontua o diretor da Maximu’s. Somando o valor da recicladora com as adequações de estrutura para comportá-la, foram investidos mais de R$ 1 milhão. O equipamento também passou por adaptações, já que o polietileno expandido é de difícil reciclagem, por ser muito leve e conter muito ar.

Antes da aquisição da recicladora, as aparas plásticas eram vendidas como sucata. “Agora, deixamos de vender esse material no mercado, o que depois custaria para voltar para nós como matéria prima reciclada e sem que tivéssemos controle sobre a maneira como essa reciclagem era feita, se foi realizada em processo adequado para garantir a qualidade, reforçando o ciclo de sustentabilidade”, pontua.

Fazendo o próprio processo de reciclagem, a Maximu’s Embalagens consegue viabilizar o ciclo de reaproveitamento em, aproximadamente, 48 horas. “Quando era feito por terceiros, levava 40 dias”, conta Grazino.

 

Energia Solar

Para o primeiro semestre de 2023, a Maximu’s projeta a geração de energia solar para o funcionamento da recicladora. “As sobras de plástico são tratadas como lixo, mas elas não são e podem voltar ao processo de fabricação, impulsionando a logística reversa, a economia circular e, principalmente, cuidando do meio ambiente, vital para toda a sociedade. Nossa ideia é ter um centro próprio de reciclagem movido com energia limpa”, conclui.

 

Sobre a Maximu’s Embalagens Especiais

A Maximu’s Embalagens Especiais, presente no mercado desde 2003, é especializada no desenvolvimento de embalagens para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos, com foco em diversos segmentos, como os setores automotivo, hospitalar e eletrônico.

A sede da empresa fica localizada na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo e possui filial no município de Varginha, Minas Gerais.

 

Assessoria de imprensa:

Predicado Comunicação

Carolina Fagnani – carolina@predicado.com.br – (11) 9 9144.5585 WhatsApp

Vanessa de Oliveira – vanessa@predicado.com.br (11) 9 7529-0140 WhatsApp

Patrícia Soares – patricia@predicado.com.br (11) 9-9571-7400 WhatsApp

Indústrias, como a Maximu’s, estão cada vez mais conscientes de que o cuidado ambiental passa por reaproveitamento de material

O estudo The Global Plastics Outlook: Policy Scenarios to 2060 (“A Perspectiva Global do Plástico: Cenários de Políticas para 2060”, em tradução livre), divulgado em junho deste ano pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), traz uma projeção alarmante: a quantidade de material plástico produzida pode triplicar até 2060, com 50% dos resíduos descartados em aterros sanitários e menos de um quinto sendo reciclado no mundo.

De acordo com estudos recentes, mais de 320 milhões de toneladas de plásticos são produzidos anualmente em todo o mundo e grande parte dessa produção é descartada em locais inadequados. Estima-se que 94% do plástico é destinado a aterros sanitários ou liberados no meio ambiente natural, enquanto apenas 6% são destinados à reciclagem. Os dados preocupantes estão presentes no e-book Microplásticos nos ecossistemas: impactos e soluções, publicado em uma parceria entre o Instituto de Biociências (IB) e a Escola de Engenharia de Lorena (EEL), ambos da USP.

Em outro dado, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a informação é de que o Brasil reciclou cerca de 23% das embalagens plásticas em 2020. O plástico é tido como um dos principais vilões do meio ambiente, já que pode demorar mais de 400 anos para se desintegrar. Mas por mais difícil que possa parecer lidar com esse material, a logística reversa – retorno do material descartado à cadeia produtiva – é possível, basta ter um projeto e planejá-lo, afirma Marcio Grazino, diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, indústria instalada em Ribeirão Pires (SP) e que recicla todas as aparas plásticas de seu processo de fabricação.

A empresa adquiriu recentemente uma extrusora recicladora que recupera as sobras de material, com capacidade para reciclar 22 toneladas por mês. Com a aquisição, 100% dessas aparas voltam como matéria-prima para a fabricação de plástico bolha. “Percebo que muito se fala em separar corretamente os resíduos, como o plástico, mas pouco se faz ou, quando é feito, acontece de maneira inadequada, reservando esse material de qualquer maneira, contaminando-o e, aí, tornando-o inapropriado para o processo de reciclagem”, fala Grazino. “O plástico não é vilão, ele não chega aos rios e ao mar sozinho. O que falta é educação e pró-atividade sobre como lidar com ele”, acrescenta.

Os resíduos são transformados em resina de polietileno reciclado que pode dar origem ao filme de polietileno para produção de plástico bolha e outros itens de proteção. “Durável, reciclável e presente em mais de 95% da matriz industrial, o plástico é um material muito apto para a implementação da economia circular”, pontua o diretor da Maximu’s. Somando o valor da recicladora com as adequações de estrutura para comportá-la, foram investidos mais de R$ 1 milhão. O equipamento também passou por adaptações, já que o polietileno expandido é de difícil reciclagem, por ser muito leve e conter muito ar.

Antes da aquisição da recicladora, as aparas plásticas eram vendidas como sucata. “Agora, deixamos de vender esse material no mercado, o que depois custaria para voltar para nós como matéria prima reciclada e sem que tivéssemos controle sobre a maneira como essa reciclagem era feita, se foi realizada em processo adequado para garantir a qualidade, reforçando o ciclo de sustentabilidade”, pontua.

Fazendo o próprio processo de reciclagem, a Maximu’s Embalagens consegue viabilizar o ciclo de reaproveitamento em, aproximadamente, 48 horas. “Quando era feito por terceiros, levava 40 dias”, conta Grazino.

 

Energia Solar

Para o primeiro semestre de 2023, a Maximu’s projeta a geração de energia solar para o funcionamento da recicladora. “As sobras de plástico são tratadas como lixo, mas elas não são e podem voltar ao processo de fabricação, impulsionando a logística reversa, a economia circular e, principalmente, cuidando do meio ambiente, vital para toda a sociedade. Nossa ideia é ter um centro próprio de reciclagem movido com energia limpa”, conclui.

 

Sobre a Maximu’s Embalagens Especiais

A Maximu’s Embalagens Especiais, presente no mercado desde 2003, é especializada no desenvolvimento de embalagens para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos, com foco em diversos segmentos, como os setores automotivo, hospitalar e eletrônico.

A sede da empresa fica localizada na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo e possui filial no município de Varginha, Minas Gerais.

 

Assessoria de imprensa:

Predicado Comunicação

Carolina Fagnani – carolina@predicado.com.br – (11) 9 9144.5585 WhatsApp

Vanessa de Oliveira – vanessa@predicado.com.br (11) 9 7529-0140 WhatsApp

Patrícia Soares – patricia@predicado.com.br (11) 9-9571-7400 WhatsApp