Artigo do diretor da Maximu’s Embalagens é destaque no Diário do Grande ABC

Em artigo publicado pelo jornal Diário do Grande ABC, o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, alerta sobre a inflação nos preços das matérias-primas, um dos principais prejuízos no momento para o setor industrial. A fabricação de embalagens plásticas, por exemplo, está sendo impactada severamente pela desorganização no circuito de suprimentos, com a falta de oferta dos derivados químicos polietileno e polipropileno no topo das preocupações.

Confira na íntegra:

A pandemia e os custos na indústria

A pandemia de Covid 19 está impondo uma das maiores provações da história do Brasil. E do mundo. Entre as consequências – muito menos grave do que as milhares de vítimas, sem dúvida – está o desarranjo completo da economia global. Na indústria, a inflação nos preços das matérias-primas é um dos principais prejuízos no momento, sobretudo porque onera toda a cadeia de consumo.

A fabricação de embalagens plásticas, por exemplo, está sendo impactada severamente pela desorganização no circuito de suprimentos, com a falta de oferta dos derivados químicos polietileno e polipropileno no topo das preocupações. De acordo com um relatório da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis – ABIEF –, “os preços atingiram patamares jamais vistos até o momento e não há previsão de inversão imediata”. O mundo todo sofre com o cenário e por aqui é ainda mais severo, como tudo o que está relacionado com a pandemia.

O mercado doméstico tem oferta limitada dos produtos e enfrenta há tempos um gargalo nesse sentido que, como tudo na economia, agravou-se com a pandemia. É necessário estimular a entrada de mais fornecedores no segmento para garantir o fluxo e a qualidade esperados em uma área tão sensível. É, portando, um dever de casa pós-vacina.

No exterior, o quadro também é de confusão. Nos EUA, os preços estão subindo pela disparada na procura e, para completar, queda na produção local por causa de uma forte nevasca no Texas. Na Ásia, além da demanda, os custos são afetados pela alta no petróleo e despesas com a logística que envolvem frete, falta de contêineres e taxas portuárias.

São os efeitos da tempestade perfeita que afeta praticamente todos os setores da economia, que não têm ferramentas para se defender individualmente. O que a indústria de embalagens precisa, como toda a população mundial, são vacinas. Enquanto não houver pelo menos um plano consistente de vacinação, a desordem no mercado vai permanecer e a tendência são custos de produção e para o cliente cada vez mais altos. Os fabricantes estão tentando absorver o máximo para não onerar demais o consumo, mas é impossível não repassar uma parte.

Temos uma emergência de saúde para resolver e a economia também depende disso. Salvando vidas é que vamos preservar negócios e empregos. É preciso união, sacrifícios e todos na mesma direção para sairmos o mais rápido possível dessa crise. Vamos emergir em breve e mais fortes. Mas é preciso agir, com foco no problema real, sem atalhos. Assim, logo estaremos todos bem.

Marcio Grazino é empresário do setor de embalagens plásticas de proteção e diretor da Maximu’s Embalagens Especiais

Em artigo publicado pelo jornal Diário do Grande ABC, o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, alerta sobre a inflação nos preços das matérias-primas, um dos principais prejuízos no momento para o setor industrial. A fabricação de embalagens plásticas, por exemplo, está sendo impactada severamente pela desorganização no circuito de suprimentos, com a falta de oferta dos derivados químicos polietileno e polipropileno no topo das preocupações.

Confira na íntegra:

A pandemia e os custos na indústria

A pandemia de Covid 19 está impondo uma das maiores provações da história do Brasil. E do mundo. Entre as consequências – muito menos grave do que as milhares de vítimas, sem dúvida – está o desarranjo completo da economia global. Na indústria, a inflação nos preços das matérias-primas é um dos principais prejuízos no momento, sobretudo porque onera toda a cadeia de consumo.

A fabricação de embalagens plásticas, por exemplo, está sendo impactada severamente pela desorganização no circuito de suprimentos, com a falta de oferta dos derivados químicos polietileno e polipropileno no topo das preocupações. De acordo com um relatório da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis – ABIEF –, “os preços atingiram patamares jamais vistos até o momento e não há previsão de inversão imediata”. O mundo todo sofre com o cenário e por aqui é ainda mais severo, como tudo o que está relacionado com a pandemia.

O mercado doméstico tem oferta limitada dos produtos e enfrenta há tempos um gargalo nesse sentido que, como tudo na economia, agravou-se com a pandemia. É necessário estimular a entrada de mais fornecedores no segmento para garantir o fluxo e a qualidade esperados em uma área tão sensível. É, portando, um dever de casa pós-vacina.

No exterior, o quadro também é de confusão. Nos EUA, os preços estão subindo pela disparada na procura e, para completar, queda na produção local por causa de uma forte nevasca no Texas. Na Ásia, além da demanda, os custos são afetados pela alta no petróleo e despesas com a logística que envolvem frete, falta de contêineres e taxas portuárias.

São os efeitos da tempestade perfeita que afeta praticamente todos os setores da economia, que não têm ferramentas para se defender individualmente. O que a indústria de embalagens precisa, como toda a população mundial, são vacinas. Enquanto não houver pelo menos um plano consistente de vacinação, a desordem no mercado vai permanecer e a tendência são custos de produção e para o cliente cada vez mais altos. Os fabricantes estão tentando absorver o máximo para não onerar demais o consumo, mas é impossível não repassar uma parte.

Temos uma emergência de saúde para resolver e a economia também depende disso. Salvando vidas é que vamos preservar negócios e empregos. É preciso união, sacrifícios e todos na mesma direção para sairmos o mais rápido possível dessa crise. Vamos emergir em breve e mais fortes. Mas é preciso agir, com foco no problema real, sem atalhos. Assim, logo estaremos todos bem.

Marcio Grazino é empresário do setor de embalagens plásticas de proteção e diretor da Maximu’s Embalagens Especiais