Artigo do diretor da Maximu’s Embalagens é destaque no Diário do Grande ABC

O Diário do Grande ABC publicou artigo do diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, nesta terça-feira, 25/8. No texto, Grazino realiza uma reflexão sobre a produção da indústria no pós-Covid.

Confira o texto na íntegra:

Produção da indústria no pós-Covid?

Marcio Grazino*

25 de agosto de 2020

A pandemia do coronavírus é um evento de proporções ainda incalculáveis. Ninguém estava preparado para enfrentar o que estamos atravessando e a sociedade está sendo testada ao limite em todas as áreas, sem saber exatamente a extensão dos danos e como a situação vai evoluir. Sem dúvida, é um desafio inédito para a nossa geração.

Na indústria, enquanto a maioria dos esforços continua concentrada em sobreviver, é necessário já começar a pensar no próximo estágio, para os que pretendem chegar até lá. No Brasil, continuamos no enfrentamento da crise e o mais provável é que sairemos dessa etapa apenas quando uma vacina estiver disponível.

O próximo estágio, que já é realidade em alguns países, é a saída gradativa do estado de emergência e a acomodação no “novo normal”. E o ideal é começar um planejamento agora, mesmo com a dificuldade de não saber exatamente como será o futuro, apenas que vai ser diferente. Mas é preciso tentar antecipar cenários e trabalhar a realidade mais provável.

Em primeiro lugar, para empresas de todas as áreas, será importante entender os novos hábitos de consumo. Pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que 42% dos brasileiros pretendem comprar menos. Há mais de cem dias dentro de casa, as pessoas descobriram o que precisam e o que não precisam, segundo Renato Meirelles, presidente do Locomotiva.

Uma das únicas quase certezas do pós-covid é que a economia será menor e não vai ter cliente para todo mundo. É certo que serão menos afetados os capazes de compreender com agilidade com o que e de qual maneira as pessoas vão continuar gastando dinheiro.

Estudo da McKinsey pontua 10 tendências que parecem bem prováveis:

– O digital estará em todas as dimensões das nossas vidas.

– Eu preciso mesmo consumir isso?

– Novas marcas. Com maior fidelidade.

– Consumir presencialmente deve ser algo seguro.

– Saúde (e qualidade de vida) é o que interessa.

– Ficar mais tempo em casa será o novo normal.

– Na hora de se vestir, mais conforto e menos tendência.

– A sustentabilidade será critério determinante de escolha.

– A preocupação com a sociedade importa.

– A cidade nunca mais será a mesma.

Agora é entender como esse conjunto de novos hábitos vai influenciar o mercado em que a empresa está inserida e começar a traçar o cenário para o seu produto. Mas, além disso, é preciso atenção para o que disse André Lauzana, vice-presidente Comercial e de Marketing da SulAmérica. O consumidor vai se relacionar com empresas e parceiros que têm propósito, posicionamentos claros e princípios e valores muito bem estabelecidos.

Isso vale para todos e pode estar no topo do seu planejamento.

*Marcio Grazino é diretor da empresa Maximu’s Embalagens Especiais

O Diário do Grande ABC publicou artigo do diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, nesta terça-feira, 25/8. No texto, Grazino realiza uma reflexão sobre a produção da indústria no pós-Covid.

Confira o texto na íntegra:

Produção da indústria no pós-Covid?

Marcio Grazino*

25 de agosto de 2020

A pandemia do coronavírus é um evento de proporções ainda incalculáveis. Ninguém estava preparado para enfrentar o que estamos atravessando e a sociedade está sendo testada ao limite em todas as áreas, sem saber exatamente a extensão dos danos e como a situação vai evoluir. Sem dúvida, é um desafio inédito para a nossa geração.

Na indústria, enquanto a maioria dos esforços continua concentrada em sobreviver, é necessário já começar a pensar no próximo estágio, para os que pretendem chegar até lá. No Brasil, continuamos no enfrentamento da crise e o mais provável é que sairemos dessa etapa apenas quando uma vacina estiver disponível.

O próximo estágio, que já é realidade em alguns países, é a saída gradativa do estado de emergência e a acomodação no “novo normal”. E o ideal é começar um planejamento agora, mesmo com a dificuldade de não saber exatamente como será o futuro, apenas que vai ser diferente. Mas é preciso tentar antecipar cenários e trabalhar a realidade mais provável.

Em primeiro lugar, para empresas de todas as áreas, será importante entender os novos hábitos de consumo. Pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que 42% dos brasileiros pretendem comprar menos. Há mais de cem dias dentro de casa, as pessoas descobriram o que precisam e o que não precisam, segundo Renato Meirelles, presidente do Locomotiva.

Uma das únicas quase certezas do pós-covid é que a economia será menor e não vai ter cliente para todo mundo. É certo que serão menos afetados os capazes de compreender com agilidade com o que e de qual maneira as pessoas vão continuar gastando dinheiro.

Estudo da McKinsey pontua 10 tendências que parecem bem prováveis:

– O digital estará em todas as dimensões das nossas vidas.

– Eu preciso mesmo consumir isso?

– Novas marcas. Com maior fidelidade.

– Consumir presencialmente deve ser algo seguro.

– Saúde (e qualidade de vida) é o que interessa.

– Ficar mais tempo em casa será o novo normal.

– Na hora de se vestir, mais conforto e menos tendência.

– A sustentabilidade será critério determinante de escolha.

– A preocupação com a sociedade importa.

– A cidade nunca mais será a mesma.

Agora é entender como esse conjunto de novos hábitos vai influenciar o mercado em que a empresa está inserida e começar a traçar o cenário para o seu produto. Mas, além disso, é preciso atenção para o que disse André Lauzana, vice-presidente Comercial e de Marketing da SulAmérica. O consumidor vai se relacionar com empresas e parceiros que têm propósito, posicionamentos claros e princípios e valores muito bem estabelecidos.

Isso vale para todos e pode estar no topo do seu planejamento.

*Marcio Grazino é diretor da empresa Maximu’s Embalagens Especiais