Diretor da Maximu’s destaca Reforma Tributária, em artigo no DGABC

Em artigo publicado no jornal Diário do Grande ABC, o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, fala sobre a Reforma Tributária, que deve encorajar investimentos e estimular o consumo, beneficiando a indústria, o comércio e gerando empregos.
Grazino ressaltou, ainda, que a reinvenção da economia do ABC paulista está em andamento, explorando oportunidades em setores emergentes e utilizando de maneira eficiente os diferenciais de seus recursos humanos e infraestrutura.

 

Leia o artigo completo abaixo:

 

O ABC e a Reforma Tributária

 

Entre as décadas de 1950 e 1970, praticamente todas as indústrias importantes que chegaram ao Brasil escolheram o ABC paulista para se instalar. Durante décadas, foram beneficiadas pela localização estratégica, infraestrutura e mão de obra especializada para impulsionar os negócios. Isso ocorreu até os anos 1990, quando começaram a se mudar, basicamente, por causa de atrativos fiscais oferecidos por outras regiões.

Os últimos 30 anos, portanto, foram severos para toda a economia local, que sempre foi fortemente ligada à cadeia produtiva das grandes indústrias, sobretudo a automobilística e sustentada pelo consumo das famílias que acabaram perdendo seus empregos. Hoje, seguimos firmes no processo de reinvenção do nosso ecossistema de negócios, mas ainda levará algum tempo para colhermos todos os resultados planejados.

Uma boa notícia nesse esforço é que a Reforma Tributária promete limitar a guerra fiscal entre os estados e, se der certo, eliminar o principal motivo de nossas dificuldades. Medidas que simplificam a arrecadação de impostos também devem encorajar investimentos e estimular o consumo, beneficiando a indústria, o comércio e gerando empregos.

Por outro lado, a reforma não prevê qualquer incentivo exclusivo para o ABC e ainda coloca em dúvida a receita dos municípios com uma eventual concentração ainda maior da arrecadação nas mãos da União.

De qualquer maneira, a prioridade é seguir a transformação que estamos realizando na estrutura econômica da região. Diversificar a base industrial para não depender de um único setor, atrair empresas de tecnologia, startups e mais negócios sustentáveis. Com inovação e diversidade, criaremos um modelo lucrativo e resiliente.

Nesse sentido, é recomendável aprofundar parcerias com universidades locais e centros de pesquisa para promover práticas disruptivas, mais inteligentes, econômicas e socialmente responsáveis, além de alavancar o empreendedorismo tecnológico. Ao mesmo tempo, aprimorar o compartilhamento de conhecimento para capacitar nossos profissionais a um novo ambiente de alta performance.

A reinvenção da economia do ABC Paulista está em andamento, explorando oportunidades em setores emergentes e utilizando de maneira eficiente os diferenciais de seus recursos humanos e infraestrutura. Fazemos melhor, nas instalações mais adequadas e em localização incomparável. E esse cenário está cada dia mais consolidado, tornando-nos menos expostos às variações nas regras tributárias, que continuarão acontecendo, apesar da recente reforma, algumas vezes de maneira positiva e outras negativas, como demonstra a história do Brasil.

 

Marcio Grazino é empresário, diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, indústria sediada em Ribeirão Pires

 

Em artigo publicado no jornal Diário do Grande ABC, o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino, fala sobre a Reforma Tributária, que deve encorajar investimentos e estimular o consumo, beneficiando a indústria, o comércio e gerando empregos.
Grazino ressaltou, ainda, que a reinvenção da economia do ABC paulista está em andamento, explorando oportunidades em setores emergentes e utilizando de maneira eficiente os diferenciais de seus recursos humanos e infraestrutura.

 

Leia o artigo completo abaixo:

 

O ABC e a Reforma Tributária

 

Entre as décadas de 1950 e 1970, praticamente todas as indústrias importantes que chegaram ao Brasil escolheram o ABC paulista para se instalar. Durante décadas, foram beneficiadas pela localização estratégica, infraestrutura e mão de obra especializada para impulsionar os negócios. Isso ocorreu até os anos 1990, quando começaram a se mudar, basicamente, por causa de atrativos fiscais oferecidos por outras regiões.

Os últimos 30 anos, portanto, foram severos para toda a economia local, que sempre foi fortemente ligada à cadeia produtiva das grandes indústrias, sobretudo a automobilística e sustentada pelo consumo das famílias que acabaram perdendo seus empregos. Hoje, seguimos firmes no processo de reinvenção do nosso ecossistema de negócios, mas ainda levará algum tempo para colhermos todos os resultados planejados.

Uma boa notícia nesse esforço é que a Reforma Tributária promete limitar a guerra fiscal entre os estados e, se der certo, eliminar o principal motivo de nossas dificuldades. Medidas que simplificam a arrecadação de impostos também devem encorajar investimentos e estimular o consumo, beneficiando a indústria, o comércio e gerando empregos.

Por outro lado, a reforma não prevê qualquer incentivo exclusivo para o ABC e ainda coloca em dúvida a receita dos municípios com uma eventual concentração ainda maior da arrecadação nas mãos da União.

De qualquer maneira, a prioridade é seguir a transformação que estamos realizando na estrutura econômica da região. Diversificar a base industrial para não depender de um único setor, atrair empresas de tecnologia, startups e mais negócios sustentáveis. Com inovação e diversidade, criaremos um modelo lucrativo e resiliente.

Nesse sentido, é recomendável aprofundar parcerias com universidades locais e centros de pesquisa para promover práticas disruptivas, mais inteligentes, econômicas e socialmente responsáveis, além de alavancar o empreendedorismo tecnológico. Ao mesmo tempo, aprimorar o compartilhamento de conhecimento para capacitar nossos profissionais a um novo ambiente de alta performance.

A reinvenção da economia do ABC Paulista está em andamento, explorando oportunidades em setores emergentes e utilizando de maneira eficiente os diferenciais de seus recursos humanos e infraestrutura. Fazemos melhor, nas instalações mais adequadas e em localização incomparável. E esse cenário está cada dia mais consolidado, tornando-nos menos expostos às variações nas regras tributárias, que continuarão acontecendo, apesar da recente reforma, algumas vezes de maneira positiva e outras negativas, como demonstra a história do Brasil.

 

Marcio Grazino é empresário, diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, indústria sediada em Ribeirão Pires